quinta-feira, 3 de setembro de 2015

PMDB dá a largada para sucessão de Dilma

   Vice-presidente Michel Temer, provável nome do PMDB

Por:Christina Lemos-portalR7.

Faltando três anos e meio para a sucessão da petista Dilma Rousseff, o principal sócio do governo começa a cobiçar a cadeira presidencial, e a disputa interna por ela já é indisfarçável. Além do vice, Michel Temer, no páreo já aparecem nomes como o do prefeito do Rio, Eduardo Paes, e até o da ministra da Agricultura, a neo-pemedebista Kátia Abreu.
Afinal são seis eleições consecutivas - longos 24 anos - sem concorrer ao principal cargo da República. Desde que Orestes Quércia arriscou-se, em 1994, e terminou a disputa eleitoral num melancólico quarto lugar, nenhum outro pemedebista ousou aspirar o comando do Executivo. Até porque o maior partido do país não parava em pé, tais eram as fraturas provocadas pela disputa interna travada por grupos, facções e líderes regionais.
O próprio Temer, nos seus vários mandatos como presidente da legenda, enfrentava batalhas internas fratricidas a cada convenção partidária, manobras com requintes de conspiração, sabotagens de parte a parte e malandragens de toda ordem, até, ano após ano, formar uma corrente mais ou menos majoritária, uma união precária e de ocasião - agora, novamente posta a prova.
O paulista consolidou, a custa de sua prática cotidiana, uma imagem de temperança e equilíbrio, combinada com olímpica discrição que quase o apaga da cena política no primeiro mandato de Dilma. Características que hoje tornam-se essenciais no auge de crise que ameça desmantelar a gestão petista.
Seu trunfo é justamente manter-se calmo, ante os destemperados e pouco razoáveis Eduardo Cunha e Renan Calheiros, ambos com os nervos e o tirocínio político fora do prumo, por causa da Lava-Jato.
Além de calmo, Temer também está radiante - aliás, como nunca.
Espalhe por aí:

Nenhum comentário:

Postar um comentário