Nessa semana, os pacientes estão reclamando que não conseguem receber os remédios por não estarem no estoque da unidade. Entre eles está Marcos Freitas, presidente da Associação dos Renais Crônicos e Amigos de Mossoró e Região (Arcam).
Segundo Marcos, ele precisa tomar um remédio chamado Ciclosporina, usado para evitar rejeição de órgãos transplantados e não é vendido nas farmácias. Ele, recentemente, fez transplante de rim e se não tomá-lo, pode voltar a fazer o tratamento de hemodiálise.
Freitas disse que a falta de alguns medicamentos renais começou desde o ano de 2011 e para evitar que o tratamento seja interrompido, ele e o seu médico controlam as dosagens.
Lara Paiva/Nominuto.com
Pacientes reclamam que não conseguem receber os remédios na Unicat.
Já Claudia dos Santos, precisa do remédio chamado Mesalazina para o seu marido, que tem problemas intestinais. A ausência do medicamento pode fazer com que ele tenha hemorragias no reto. Cláudia falou que faz cinco meses que procura a Mesalazina na unidade e não recebeu algum resultado positivo.
O preço de uma caixa, que possui 6 supositórios, do medicamento pode custar R$ 28,00 nas farmácias. Além disso, o marido precisa tomar o supositório duas vezes ao dia e para evitar que a saúde dele piore, ela tem que comprar na farmácia.
“Pelo menos ainda tenho um pouco de condição para comprar o remédio e as pessoas que só vivem de um salário mínimo, como é que fica? Isso é um absurdo”, reclama Cláudia.
Já Claudia dos Santos, precisa do remédio chamado Mesalazina para o seu marido, que tem problemas intestinais. A ausência do medicamento pode fazer com que ele tenha hemorragias no reto. Cláudia falou que faz cinco meses que procura a Mesalazina na unidade e não recebeu algum resultado positivo.
O preço de uma caixa, que possui 6 supositórios, do medicamento pode custar R$ 28,00 nas farmácias. Além disso, o marido precisa tomar o supositório duas vezes ao dia e para evitar que a saúde dele piore, ela tem que comprar na farmácia.
“Pelo menos ainda tenho um pouco de condição para comprar o remédio e as pessoas que só vivem de um salário mínimo, como é que fica? Isso é um absurdo”, reclama Cláudia.
Professora Solange Farias depende dos remédios da Unicat.
“Como não tem o remédio na unidade, eu preciso voltar ao médico para pedir uma nova receita e pegar outro formulário [na Unicat] para poder buscar o medicamento”, disse Solange que veio da cidade de Santa Cruz para poder buscar o Lipitor.
Falta de orçamento da SESAP
A equipe do portal Nominuto.com falou a diretora da Unicat, Telma Praxedes. Ela disse que alguns remédios como a Ciclopstina (citado nessa matéria) estão faltando porque não tem o orçamento da Secretária do Estado de Saúde Pública (SESAP) e só chegarão quando a secretária tiver acesso ao orçamento. Além da falta de orçamento, algumas indústrias farmacêuticas cancelaram a distribuição de certos remédios sem motivo aparente.
A diretora disse que para suprimir a ausência de alguns remédios, eles estão distribuindo os remédios genéricos para tentar atender a demanda da população. nominuto.com
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