quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Mossoró:Líder de Governo na Câmara engana até o Ministério Público

Antecipação de royalties
O líder do Governo na Câmara Municipal de Mossoró, vereador Soldado Jadson (Solidariedade), firmou um compromisso textual e apresentado ao próprio promotor do Patrimônio Público, Fábio Thé, na quinta-feira (5):
Thé: recebeu garantia do líder (Foto: Divulgação)
- Não se preocupe, doutor. Nós temos o compromisso de só votar o projeto da antecipação dos royalties após a audiência pública.
Entre outros interlocutores do promotor, incluindo vereadores da oposição, a governista Izabel Montenegro asseverou que uma audiência pública estaria sendo proposta por ela, para discutir melhor o tema.
Hoje, a surpresa (veja abaixo ou AQUI).
A bancada resolveu apresentar o projeto em regime de urgência urgentíssima agora no final da tarde, após reunião com pessoal da Saúde, na sala do presidente Jório Nogueira.
A conversa de Jadson e outros vereadores com Thé ocorreu na própria Câmara Municipal, após audiência pública que discutiu doação de terrenos públicos em Mossoró.
P.S – Oposição ligou para o Ministério Público, pedindo sua intervenção. Representante do MP acionou o presidente Jório Nogueira (PSD), por celular.
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Categoria(s): Política
Quarta-Feira - 11/11/2015 - 12:52h
Urgente

Governo tenta aprovar antecipação de royalties na ‘marra’

Urgente, urgente!
Reunida agora na sala de reuniões da Presidência da Câmara Municipal de Mossoró, a bancada governista decidiu – de surpresa – colocar em regime de urgência urgentíssima, a votação do projeto do executivo que autoriza o Governo do prefeito Francisco José Júnior (PSD) negociar antecipação dos royalties do petróleo.
Até mesmo a audiência pública definida pela Casa para o próximo dia 16, às 9h, vai pelos ares. Foi apresentada pela vereadora Izabel Montenegro (PMDB), que é governista. Ou seja, um despiste?
A pressa e a forma abrupta dão razão à tese de que o projeto faz parte de um Plano de Pilhagem do erário.
Com vários sócios, a começar da bancada governista da Câmara Municipal.
Nesse momento, há um tumulto na sala. Vereadores da oposição reagem à decisão inesperada, pois sabem que não possuem número para barrar a manobra. A TV Câmara que cobria a sessão ordinária, logo passou a veicular um programa ‘enlatado’.
A ordem para colocar o projeto em votação partiu do Palácio da Resistência, sede do Governo.
O prefeito precisa da aprovação de qualquer jeito. Deixou claro que não aceita realização de audiência pública nem alongamento de discussão, devido crescente antipatia da opinião pública à nebulosa proposta.
Do blogcarlossantos

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